Pela noite concedias me o favor,
Abriam se as portas do altar
E a nossa nudez iluminava o escuro
À medida que genuflectia. E ao acordar
Eu diria “abençoada sejas!”
Sabendo como pretensiosa era a bênção:
Dormias, os lilases tombavam da mesa
Para tocar te as pálpebras num universo de azul,
E tu recebias esse sinal sobre as pálpebras
Imóveis, e imóvel estava a tua mão quente.
Arsenni Trakovskii
2 comentários:
Só pasei apra te desejar bom fim de semana:P
Jinhus da Zulu
Sr. vendo
Caíram os tracinhos nos tempos verbais deste poema ?!
anita
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