Faz-me o favor de não dizer
absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.
É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das caras e dos dias.
Tu és melhor - muito melhor! -
Do que tu. Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê.
Mário Cesariny de Vasconcellos
Ontem é História, O amanhã é Mistério e hoje é uma dádiva por isso de chama de Presente.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
sábado, janeiro 20, 2007
Moro no teu olhar
Moro no teu olhar sereno e
espero por ti,
como se o meu corpo
fosse um cais de bruma
sem as marcas do tempo.
Os dias ficaram agora reféns
do aroma das tuas palavras simples.
Bruxinhaasolta
espero por ti,
como se o meu corpo
fosse um cais de bruma
sem as marcas do tempo.
Os dias ficaram agora reféns
do aroma das tuas palavras simples.
Bruxinhaasolta
sexta-feira, janeiro 12, 2007
MOMENTO
Nenhum sopro de ausência. Só a paixão
suave
de um sol íntimo
no seu ninho verde e alaranjado.
Simplicidade de substância volátil,
desejo no seu silêncio,
luxo indolente, frescura de vértebras solares.
intimidade perfeita
e que demora numa cândida estância.
Tudo se tornou interno neste espaço interior,
na delícia extrema de um sossego de folhas.
O que era fugaz converteu-se em tempo enamorado
e em tranquila doçura de hábitos.
António Ramos Rosa
suave
de um sol íntimo
no seu ninho verde e alaranjado.
Simplicidade de substância volátil,
desejo no seu silêncio,
luxo indolente, frescura de vértebras solares.
intimidade perfeita
e que demora numa cândida estância.
Tudo se tornou interno neste espaço interior,
na delícia extrema de um sossego de folhas.
O que era fugaz converteu-se em tempo enamorado
e em tranquila doçura de hábitos.
António Ramos Rosa
quinta-feira, janeiro 04, 2007
A Tarde Suspensa
Abro-te a porta e tomas-me por inteiro
Impúdica, mordo a tua boca
desço a minha língua no teu queixo,
no teu sexo maduro.
Nos teus olhos secretas lembranças
vagueiam sem reino,
Tiro aquele vestido oriental
e entre beijos infindos
pego as tuas mãos fortes
vou lambendo os teus dedos e, deixo-te
mergulhar suavemente no meu ventre.
Somos uma cálida maré a vazar
entre conchas quebradas e corais brancos,
enquanto a tarde suspensa desce sobre nós.
O autor.... autor conhecido... :))
Impúdica, mordo a tua boca
desço a minha língua no teu queixo,
no teu sexo maduro.
Nos teus olhos secretas lembranças
vagueiam sem reino,
Tiro aquele vestido oriental
e entre beijos infindos
pego as tuas mãos fortes
vou lambendo os teus dedos e, deixo-te
mergulhar suavemente no meu ventre.
Somos uma cálida maré a vazar
entre conchas quebradas e corais brancos,
enquanto a tarde suspensa desce sobre nós.
O autor.... autor conhecido... :))
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