Nenhum sopro de ausência. Só a paixão
suave
de um sol íntimo
no seu ninho verde e alaranjado.
Simplicidade de substância volátil,
desejo no seu silêncio,
luxo indolente, frescura de vértebras solares.
intimidade perfeita
e que demora numa cândida estância.
Tudo se tornou interno neste espaço interior,
na delícia extrema de um sossego de folhas.
O que era fugaz converteu-se em tempo enamorado
e em tranquila doçura de hábitos.
António Ramos Rosa
4 comentários:
Belo...Belíssimo!
aninha
felicito - o pelo bom gosto dos poemas que aqui divulga
lucida
Aninha:
Helena Domingues a quem este poema foi dedicado pelo Poeta, disse:
Ao homem, ao poeta, ao mestre, ao amigo que diz e põe em prática "Para um amigo tenho sempre um relógio no fundo da algibeira".
Quantas vezes, esse relógio foi posto à minha disposição…
E que belas palavras me dedicou neste MOMENTO
Besitos;)
Lucida:
Obrigado,
apenas tive o prazer de o ler e mostrar como me agradou ;)
besitos
Enviar um comentário