quinta-feira, janeiro 04, 2007

A Tarde Suspensa

Abro-te a porta e tomas-me por inteiro
Impúdica, mordo a tua boca
desço a minha língua no teu queixo,
no teu sexo maduro.
Nos teus olhos secretas lembranças
vagueiam sem reino,
Tiro aquele vestido oriental
e entre beijos infindos
pego as tuas mãos fortes
vou lambendo os teus dedos e, deixo-te
mergulhar suavemente no meu ventre.
Somos uma cálida maré a vazar
entre conchas quebradas e corais brancos,
enquanto a tarde suspensa desce sobre nós.


O autor.... autor conhecido... :))

4 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Vendo
Concordo com a jakina.Abra a sua loja a outras clientes...
anita

Anónimo disse...

Belo poema para começar o ano.Sempre boas escolhas!

Espaços abertos.. disse...

"Tarde suspensa" poema de excelente qualidade,o cheiro oriental com mistura dos sons das ondas a esbaterem-se contra a maré,onde apenas sobra pequenas conchas como vestígios de uma tarde que ficou suspensa...

Jinhus da Zulu

Anónimo disse...

Espretei hoje este blog e gostei do poema.Prometo voltar!
lúcida