segunda-feira, agosto 14, 2006

A relatividade do amor

Se a cor azul do teu corpo não é real
porque nenhuma cor é mais do que
apenas o reflexo do espectro da luz visivel
que não foi absorvido pela superficie,
então o que vejo?

Se o tocar do teu corpo não é real
Porque nenhuma distância é zero
e todas as distâncias são infinitamente divisiveis
e dois corpos sólidos nunca se tocam,
então o que sinto?

Se tudo é relativo
então o que sinto e o que vejo
não é mais do que a relatividade do amor.


O autor? ... não sei

3 comentários:

Anónimo disse...

Este poema aponta para a ilusão em que todos vivemos, com mais ou menos consciência... mas se a impermanência das coisas nos priva do que amamos, também é ela que nos liberta do que não desejamos!
anita

Anónimo disse...

Sr Vendo
É verão...! deveria escolher um tema mais animado, como... "amores tórridos"... e não a fragilidade do mundo em que às vezes andamos mergulhados!
aninha

Anónimo disse...

Nada como ter consciência da relatividade das coisas para saborearmos as ilusões do momento,mesmo k sejam tão fugazes como belíssimas bolinhas de sabão!
bruxinhaasolta