segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Toada do Amor

E o amor sempre nessa toada!
briga perdoa perdoa briga.
Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.

Mas, se não fosse ele, também
que graça que a vida tinha?

Mariquita, dá cá o pito,
no teu pito está o infinito.

Carlos Drummond de Andrade

3 comentários:

Anónimo disse...

Amor, pito e infinito, sem dúvida, rimam mesmo!
Drumond com graça!

Anónimo disse...

Pois sr. vendo... cá para mim o seu blog ficou muito melhor desde que se dedicou apenas à boa poesia!
anita

Anónimo disse...

Isto é o k se chama um final surpreendente! Divertido
lucida