E o amor sempre nessa toada!
briga perdoa perdoa briga.
Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.
Mas, se não fosse ele, também
que graça que a vida tinha?
Mariquita, dá cá o pito,
no teu pito está o infinito.
Carlos Drummond de Andrade
3 comentários:
Amor, pito e infinito, sem dúvida, rimam mesmo!
Drumond com graça!
Pois sr. vendo... cá para mim o seu blog ficou muito melhor desde que se dedicou apenas à boa poesia!
anita
Isto é o k se chama um final surpreendente! Divertido
lucida
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