Sou um espelho onde tu vês
outro vidro com a margem onde corro
tão longe que para ti caminho.
Serás sempre a largueza sem refúgio
que levo comigo.
Por ruas, por luminosos jardins
era a ti que procurava.
Tinha tudo à espera para dar-te
esta escura cerce linguagem
e clara junto dos teus lábios.
Venho de uma noite voltado
para o espaço que me diz
o amor, a cidade comanda-o.
Venho prisioneiro e não estás.
Começo inseguro este descordo,
o ar arde na boca que perdeu a tua.
Sou uma ausência. Um desconvidado.
Uma febre onde o futuro pára. Sorrio.
Joaquim Manuel Magalhães
3 comentários:
oi marrukinu :)
bigadu pelo cuidado de ires espreitando as novidades do meu pá :))
fico c esta:
"Sou uma ausência. Um desconvidado.
Uma febre onde o futuro pára. Sorrio."
:)))))
faz um desconto pámigos ;)
xinhuuuuuuuuuuuuuuuus pa tu da lua
Luita:
sabes k os clientes mais antigos tem sempre um desconto :))
Besitos pra tu
jjakina:
O poema tá prometido e já falta pouco :)))
Besitos
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